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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Uma pausa para reflexão - Aqui também...

Retirado do excelente poeira na veia do Francis grand sábio do automobilismo catarinense...
E todas as palavras dele cabem direitinho no nosso humilde campeonato de gaiolas:

" O Catarinense de Terra 2011 já entrou na reta final. Faltam apenas 2 etapas para o encerramento da temporada e os primeiros campeões já estão definidos, mas já é possível fazer um balanço triste e preocupante sobre este ano: foi a pior média de pilotos de toda a história do certame.
Não é inteligente e tão pouco produtivo fazer aquelas velhas acusações que são comuns nas rodas de conversas e algumas vezes aqui no blog mesmo, nos comentários, onde muitos chamam "X" de ladrão, "Y" de filho da puta, "Z" de sem vergonha, etc.
Acho que este é o momento de pensar no todo, no que pode ser feito para 2012 e nos anos seguintes para melhorar, crescer e voltar a ter grids que encham os olhos do público.
A coisa tem que ser pensada como uma grande "máquina", onde cada parte é uma engrenagem e para que essa "máquina" funcione todas as peças devem estar em harmonia.
Sem pilotos, não há campeonato. Sem Autódromos (e automóveis clubes), não há campeonato. Sem Federação, não há campeonato. Sem patrocinadores, os grids se esvaziam. Sem público, patrocinadores, pilotos e mídia perdem o interesse. Com poucos carros no grid, os patrocinadores, a mídia e o público perdem o interesse. É uma via de mão dupla.
Encontrar o equilíbrio exato entre todas as variantes que compõem um resultado final satisfatório é um tarefa árdua e ingrata, mas de extrema importância.
Não é o valor da inscrição ou do transporte que torna o campeonato caro. É óbvio que na soma final isso tem um peso, mas sinceramente não acredito que neste caso 100 reais "pra lá ou pra cá" seja o fator determinante para a participação ou não numa etapa.
O que se viu nos últimos anos foi uma sucessiva sequência de erros e decisões impensadas e/ou equivocadas, especialmente na parte técnica do campeonato, permitindo (e porque não dizer OBRIGANDO) que os pilotos fizessem altos investimentos para poder andar na frente.
Tive a oportunidade de participar 2 vezes na sede da FAUESC de reuniões que definiriam os regulamentos técnicos do ano seguinte, e nessa parte a "culpa" pela liberação de tanta coisa é dos preparadores, que solicitam (e às vezes EXIGEM) que determinados itens sejam acrescentados ou alterados.
Não entendo nada de preparação, não me meto em parte técnica, mas também não sou burro. Se no regulamento diz que pode ser usada uma peça "X" original de fábrica, que custa, por exemplo, 100 reais, e alteram este item liberando uma peça importada ou de livre retrabalho, que custa 600 reais, já começa a pesar.
Estou dando um exemplo bobo, mas é mais ou menos por aí que as coisas acontecem.
É óbvio que não quero aqui 'pendurar' os preparadores numa cruz, mas eles tem uma parcela de responsabilidade sobre os grids, assim como a FAUESC tem, o promotor do campeonato, e os próprios pilotos, que acabam muitas vezes pressionando os preparadores para que estas alterações nos regulamentos sejam feitas.
O Catarinense de Terra vem tendo uma queda gradativa no número de participantes nos últimos anos, em especial nos últimos 2 ou 3.
A crise global tem reflexos aqui também, mas nada, absolutamente nada pode ser "culpado" isoladamente pelo fraco grid.
É fácil e conveniente dizer que a Copa Pinhais "roubou" os pilotos daqui (o que é uma bobagem sem tamanho!!!), que "X" é ladrão, que "Y" ficou milionário "roubando" os pilotos, etc., etc.
Cabe a cada um fazer um balanço, de preferência deixando de lado diferenças pessoais, e ver o que pode e precisa ser melhorado pra que voltemos a ter 15 ou 20 Omegas, 40 Marcas N, 25 Opalas e por aí vai.
Quem já viu Joaçaba, Lontras e São Bento sem box pra atender todo mundo de tantos pilotos que haviam inscritos não pode se conformar com meia dúzia de carros na pista.
Teve gente que passou pelo Catarinense e enquanto esteve aqui fez agito, exigiu alterações e gastou caminhões de dinheiro, aí sumiu, e o pepino ficou, e a realidade é que quem faz o Automobilismo de verdade acontecer são os garagistas/garageiros, aqueles que tem pouca grana, muita vontade e dão o sangue pra ir pra pista, não meia dúzia que "caga" dinheiro e é adepto à 'modinhas'.
Abaixo um levantamento que fiz, etapa por etapa deste ano, e o resultado é assustador.
1ª Etapa – LONTRAS - Fevereiro
Marcas N – 14 carros
Marcas B – 2 carros
Marcas A – 8 carros
Stock Car Opala “B” – 2 carros
Stock Car Opala “A” – 7 carros
Stock Car Omega – NÃO REALIZADA
MFT “B” – 6 carros
MFT “A” – 6 carros
Média de carros por categoria na etapa: 6,4

2ª Etapa – JOAÇABA - Março
Marcas N – 13 carros
Marcas B – 3 carros
Marcas A – 7 carros
Stock Car Opala “B” – 3 carros
Stock Car Opala “A” – 3 carros
Stock Car Omega – 2 carros
MFT “B” – 4 carros
MFT “A” – 2 carros
Média de carros por categoria na etapa: 4,6

3ª Etapa – CHAPECÓ – Abril (RODADA DUPLA)
Marcas N – 14 carros
Marcas B – 3 carros
Marcas A – 7 carros
Stock Car Opala “B” – 2 carros
Stock Car Opala “A” – 3 carros
Stock Car Omega – 3 carros
MFT “B” – NÃO REALIZADA
MFT “A” – NÃO REALIZADA
Média de carros por categoria na etapa: 5,3

4ª Etapa – CHAPECÓ – Abril (RODADA DUPLA)
Marcas N – 11 carros
Marcas B – 3 carros
Marcas A – 7 carros
Stock Car Opala “B” – 2 carros
Stock Car Opala “A” – 3 carros
Stock Car Omega – 3 carros
MFT “B” – NÃO REALIZADA
MFT “A” – NÃO REALIZADA
Média de carros por categoria na etapa: 4,8

5ª Etapa – ASCURRA - Maio
Marcas N – 16 carros
Marcas B – 5 carros
Marcas A – 6 carros
Stock Car Opala “B” – 3 carros
Stock Car Opala “A” – 5 carros
Stock Car Omega – 3 carros
MFT “B” – 10 carros
MFT “A” – 6 carros
Média de carros por categoria na etapa: 6,7

6ª Etapa – JOAÇABA - Junho
Marcas N – 8 carros
Marcas B – 3 carros
Marcas A – 5 carros
Stock Car Opala “B” – 3 carros
Stock Car Opala “A” – 4 carros
Stock Car Omega – 2 carros
MFT “B” – 5 carros
MFT “A” – 4 carros
Média de carros por categoria na etapa: 4,2

7ª Etapa – LONTRAS - Julho
Marcas N – 20 carros
Marcas B – 6 carros
Marcas A – 6 carros
Stock Car Opala “B” – 4 carros
Stock Car Opala “A” – 6 carros
Stock Car Omega – 7 carros
MFT “B” – 9 carros
MFT “A” – 4 carros
Média de carros por categoria na etapa: 7,7

8ª Etapa – JOAÇABA - Setembro
Marcas N – 10 carros
Marcas B – 2 carros
Marcas A – 5 carros
Stock Car Opala “B” – 2 carros
Stock Car Opala “A” – 4 carros
Stock Car Omega – 1 carro
MFT “B” – 6 carros
MFT “A” – 6 carros
Média de carros por categoria na etapa: 4,5


Média de carros por categoria no campeonato (até a 8ª etapa)
Marcas N – 13,2 carros
Marcas B – 3,3 carros
Marcas A – 6,3 carros
Stock Car Opala “B” – 2,6 carros
Stock Car Opala “A” – 4,3 carros
Stock Car Omega – 3 carros
MFT “B” – 7,1 carros
MFT “A” – 4,6 carros
Média total de carros por categoria por etapa: 5,5

Vale ressaltar que na 7ª etapa, realizada em Lontras e que teve recorde de inscritos no campeonato, só chegou a este número de participantes devido a atitude do Automóvel Clube local em baixar o valor da inscrição de R$ 350,00 para R$ 200,00, o que é uma atitude louvável.

Convido à todos para um debate de ideias sobre as possíveis alternativas que podem melhorar as coisas para 2012. Só peço que sejam ideias construtivas, fundamentadas e que engrandeçam, e não aquelas bobagens (especialmente ANÔNIMAS) que são escritas aqui algumas vezes.
"

Só pra encerrar, nosso campeonato de gaiolas tinha uma média de 40 gaiolas por etapa, chegando a ter 62 inscritos em várias etapas (vou revirar meu arquivo ver se acho fotos ou outro que mostre isso). Hoje dificilmente têmos mais que 20 inscritos por etapa...
É de se pensar, buscar respostas para este probelmas de evasão de pilotos e achar uma solução.
Só pra lembrar, Gustavo Magnabosco, piloto da Copa Pinhais, Fausto de Lucca, piloto do Catarinense, Alter Torcatto, piloto da Copa SC iniciaram nas humildes pistas aqui do oeste com suas gaiolas e hoje estão aí, andando forte e representando nossa região...

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