Minuto Seguro

O Blog do Assis procurou e encontrou para você

Caros leitores, sempre que saio de casa esqueço que não ter seguro automóvel pode ser um problema, ainda mais nesse trânsito caótico de hoje em dia.
Fui pesquisar online um seguro de carro e descobri uma ótima forma de ganhar mais tempo, cotando o seguro de carros na Minuto Seguros.
Afinal, todo brasileiro que trabalha e tem um carro, as vezes se esquece que é perigoso andar sem seguro de carro.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dicas e Técnicas - Freios!

Distribuição de freios: recurso ou remendo? Depende!

A maioria esmagadora dos automóveis de competição com motor dianteiro sofrem um pequeno problema de comportamento dinâmico nas entradas de curva, trecho que antecede o ponto de tangência: saem de frente. Nas variantes lentas então, que possuem raio menor (são mais fechadas), praticamente todos os bólidos apresentam este problema.
A inércia fala alto. Mais que isso, ela manda. O eixo que está carregando o motor quer continuar a direção que vinha seguindo durante a reta. O carro teima "preguiçosamente" em obedecer, e acaba exigindo um pouco de convencimento do piloto no braço: este normalmente atrasa um instante a virada, para esterçar o volante num pequeno e calculado "tranco". Assim, provoca um desequilíbrio proposital, que faz os pneus traseiros escorregarem um pouco, neutralizando o sub-esterço.
Um piloto talentoso nem percebe que faz isso. É algo instintivo, a interação entre a máquina e o seu corpo está num grau de resposta além da racionalização - que cobraria preciosos décimos de segundo.


Mas um piloto muito habilidoso, exemplo mais recente Michael Schumacher, tem uma relação mais avançada. Seu corpo age e reage sobre o automóvel de maneira instantânea, e seu cérebro analisa as circunstâncias de pista e de equipamento com precisão. Em poucas voltas, o piloto alemão não somente sabe em quais curvas o bólido apresenta comportamento sub ou sobre-esterçante, mas também já adapta o estilo de pilotagem e as regulagens de distribuição de freio e diferencial para estas variantes.

Camaro Saindo de traseira na entrada da curva! Milagre? Não. Apenas ajustes corretos.
Barra estabilizadora traseira mais espessa que a dianteira.
Amortecedores traseiros com a distensão mais rígida. (não é o ideal, surgem outros problemas)
Ou distribuição de freio mais para a traseira.


Voltando ao planeta Terra e ao assunto deste post, o chamado "bias" dos freios (distribuição entre o eixo dianteiro e o traseiro), é uma ferramenta útil, mas não ideal, para equilibrar o automóvel nas entradas de curva, em três circunstâncias:

1) Mudanças dinâmicas. Exemplo: mudança de temperatura do asfalto, chuva, desgaste dos pneus, consumo de combustível (quando o tanque não está posicionado sobre o centro de gravidade).

2) Falta de grana ou restrição de regulamento, que impeça múltiplas escolhas de molas, amortecedores e barras estabilizadoras.

3) Quando nenhum raio de alteração nas regulagens de suspensão deu certo para resolver o problema de sub-esterço nas entradas de curva. É o famoso "remendo".

Os carros de competição mais sofisticados possuem esta regulagem dentro do cockpit, ao lado do piloto. Outros só mesmo voltando aos bozes informando ao mecânico sua intenção, "Joga um pouco mais de freio para tras!"
Mas se o mecânico for leigo ou não tiver paciência e jogar muito o freio para tras, existe a grande possi bilidade de você não trazer o carro inteiro novamente pro box.

Nenhum comentário: