Minuto Seguro

O Blog do Assis procurou e encontrou para você

Caros leitores, sempre que saio de casa esqueço que não ter seguro automóvel pode ser um problema, ainda mais nesse trânsito caótico de hoje em dia.
Fui pesquisar online um seguro de carro e descobri uma ótima forma de ganhar mais tempo, cotando o seguro de carros na Minuto Seguros.
Afinal, todo brasileiro que trabalha e tem um carro, as vezes se esquece que é perigoso andar sem seguro de carro.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Angulo de deriva!

É simples, e com este vídeo fica ainda mais fácil de entender: o ângulo de deriva dos pneus nada mais é que a diferença entre a direção em que os pneus estão apontando e a sua trajetória de fato.
Obviamente só pode ocorrer onde há aceleração lateral, de curvas a uma singela manobra de estatacionamento. Obstáculos como zebras também causam o fenômeno.



Em uma curva veloz, um motorista com sensibilidade razoável perceberá ao volante que as laterais dos pneus dobram, agindo como uma mola horizontal, produzindo alguns torques em conjunto com o restante da estrutura dos pneus e suspensão, cujo feedback será repassado ao volante.
É importante entender que a banda de rodagem adere e se encaixa estruturalmente no asfalto.
Assim, frente às forças de aceleração lateral de uma curva, teremos duas trajetórias descritas (olhando o automóvel por cima): a desenhada pelos pneus e a descrita pelas rodas. A diferença entre as duas trajetórias é o ângulo de deriva.
A dobra dos flancos (lateral dos pneus), que pode vista no vídeo, está intimamente relacionada a isso, pois eles intermediam o jogo de forças entre a roda e a banda de rodagem.
Quanto maior o ângulo de deriva, mais "para fora" será a trajetória descrita pelas rodas. Esta diferença oferecerá uma margem de previsibilidade ao volante. Quanto maior a diferença, mais fácil será para o motorista perceber que está se aproximando do limite de aderência.
Os principais sintomas ao volante são: a resistência ao esterçamento (self-centering) e uma sensação de mola horizontal trazida pela distorção dos flancos.
O cantar dos pneus pode ser um estímulo auditivo baseado pela intensidade, mas não deve ser utilizado como única referência. Direção esportiva envolve a utilização dos cinco sentidos.
Pneus de competição ou de altíssima performance são estruturados para gerar mais aderência com pouco ângulo de deriva, tornando-os um pouco imprevisíveis aos desacostumados. Isso porque quanto maior o ângulo de deriva, maior será a temperatura e o desgaste dos pneus. A velocidade de reação nas mudanças de direções também é maior, devido ao comportamento dos flancos, análogo a uma mola, como dito antes...

Nenhum comentário: